Teoria do Caos

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A ferrovia dos mistérios
Por Lúcio Flávio Pinto | Cartas da Amazônia – ter, 6 de ago de 2013
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Paulo Augusto Vivacqua foi um dos atores principais na epopeia da construção da ferrovia de Carajás, que iria transportar o minério de ferro da Serra de Carajás, no Pará, até o porto da Ponta da Madeira, no Maranhão. O trem entrou em funcionamento em fevereiro de 1985, tornando-se o maior escoadouro de ferro bruto do mundo.
Vivacqua recebeu então uma nova missão: deixar a empresa à qual estava vinculado, a então estatal Companhia Vale do Rio Doce, e assumir a condução do projeto de outra grande ferrovia. A Norte-Sul interligaria a ferrovia de Carajás a outra grande via de escoamento de minério de ferro, mais antiga, ao sul.
Desde os anos 1940, a Vitória-Minas conduzia minério do quadrilátero ferrífero mineiro até o porto de Tubarão, em Vitória, capital do Espírito Santo, onde o engenheiro Vivacqua nasceu, de uma tradicional família capixaba.
Para realizar o novo projeto, a Vale inspirou a criação de outra estatal, a Valec (cuja denominação já diz tudo sobre sua origem), da qual Vivacqua se tornou o primeiro presidente. Ele ganhou logo o apoio do presidente da república, o maranhense José Sarney, o primeiro civil a assumir o cargo depois de 25 anos de generais indicados por seus pares e sacramentados através de eleições indiretas sob o controle dos militares e seus aliados.
A Vale fez uma concessão aos políticos, que transformaram a Norte-Sul num manjar de corrupção, irregularidades e incompetência. Mas talvez essas características, tão discrepantes do padrão da mineradora, não deixassem de atender aos seus interesses: o avanço da nova ferrovia podia ser lento e acidentado enquanto não fosse atingida a capacidade plena das suas duas concessões ferroviárias (com duração de 50 anos), no norte e no sul do país; ou até que se

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