Teoria do ba

Os autores Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka propõem de uma forma simples e dinâmica um modelo de processo de criação de conhecimento para entender a natureza de criação de conhecimento, e para gerenciar esse processo de uma forma eficaz. Este modelo é composto por 2 elementos:

• SECI (Espiral do Conhecimento)
• Espaço BA

Estes 3 elementos interagem entre si de forma orgânica e dinâmica. Os ativos de conhecimento de uma organização são mobilizadas e compartilhadas no conceito de BA, enquanto o conhecimento tácito mantido pelos indivíduos é convertido e amplificado pela espiral do conhecimento.
Os três elementos devem ser integrados sob uma liderança clara para que a organização crie conhecimentos de forma contínua e dinâmica, onde se deve tornar uma disciplina para os membros da organização.
O modelo SECI (Espiral do Conhecimento)
O conhecimento organizacional é constituído por dois componentes principais: as formas de interação do conhecimento e os níveis de criação do conhecimento (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).
Essas formas de interação entre o conhecimento tácito e conhecimento explícito e entre indivíduo e organização resultarão em quatro processos de conversão do conhecimento que constituem o modelo SECI (espiral do conhecimento), de acordo com a figura abaixo: Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), os quatro processos de conversão do conhecimento são dependentes, porém cada um possui características, essas são:
• Socialização (tácito para tácito) é o processo de compartilhamento de experiências que resulta na criação do conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas. Sem alguma forma de experiência compartilhada, é quase impossível uma pessoa interpretar o raciocínio do outro;
• Externalização (tácito para explícito) baseia-se na formulação do conhecimento explícito pelo compartilhamento do conhecimento tácito. Este é traduzido para explícito por meio do uso de palavras e/ou imagens, diálogo, reflexão coletiva,