TEORIA DE CALLISTA ROY

TEORIA DE ROY
A teoria da adaptação da Irmã Callista Roy (Roy e Obloy, 1979 Roy,1980, 1984 e 1989) visualiza o cliente como um sistema de adaptativo. De acordo com o modelo de Roy, o objetivo da enfermagem consiste em ajudar a pessoa se adaptar às alterações nas necessidades fisiológicas, autoconceito, função do papel e relações interdependentes durante a saúde e a doença (Marriner-Tomey e Allignood, 1998). A necessidade de cuidados de enfermagem surge, quando o cliente não consegue se adaptar às demandas dos ambientes internos e externos. Todos os indivíduos devem se adaptar às seguintes demandas:
1. Satisfazer às necessidades fisiológicas básicas;
2. Desenvolver autoconceito positivo;
3. Realizar as funções sociais;
4. Conseguir equilíbrio entre a dependência e a independência
A enfermagem determina quais demandas estão causando problemas para o cliente e avalia quão bem o cliente está se adaptando a elas. A seguir, o cuidado de enfermagem é dirigido á ajuda da adaptação do cliente. Por exemplo, um cliente no pós-operatório que sofre perda sanguínea significativa, e, agora, apresenta baixo valor de hematócrito precisa das intervenções de enfermagem destinadas a auxiliar o cliente na adaptação à fadiga associada. A enfermagem deve estabelecer as intervenções que permitem o repouso suficiente.
Callista Roy, enfermeira formada em 1963, com Doutorado em Sociologia em 1977, desenvolveu um modelo de adaptação que foi a base de seu trabalho de graduação, sob orientação de Dorothy E. Johnson, pioneira da proposição da enfermagem como ciência e arte e que desenvolveu o modelo de sistemas comportamentais.

Sob esta influência, apresenta determinadas áreas de fundamental importância para a prática da enfermagem, quais sejam:

- A pessoa que é receptora do atendimento de enfermagem;

- O conceito de ambiente;

- O conceito de saúde;

- A enfermagem.

O receptor do cuidado de enfermagem pode ser o indivíduo, a família, a comunidade ou a sociedade, cada