Teoria de aprendizagem

Em todas as propostas fica claro que os autores pensam em uma escola que vá além da sala de aula, além do ensino massivo e exaustivo de palavras e conceitos que, por muitas vezes, fica somente no campo da abstração do individuo e não é passado para o fora, para o social, para sua formação cidadã, moral e até refletir no seu patológico.

Rabelais, fala de escola ao ar livre, em meio á natureza para propiciar a formação do sujeito integral. Ele deixa claro em suas ideias que o conhecimento não se encontra nos livros e que, na verdade, ele se encontra no momento em que o indivíduo está em contato com a natureza, com mundo e com a sociedade.

Montaigne também coloca que a escola deveria ser um ambiente além dos livros, mas também se atenta ao modo como o conhecimento deve ser passado para o sujeito, pois coloca que “estocar” conhecimento não é o mesmo que usá-lo. Para ele conhecimento precisa ser vivido, experimentado para ser assimilado. Também nessa proposta vemos claramente a preocupação do autor com a formação do juízo do sujeito, de ele estar em contato com mundo para também aprender sozinho.

Já a proposta de Comenius fala em uma escola para toda a vida e que deva contemplar diferentes conhecimentos de acordo com a evolução do sujeito. Assim como nas propostas anteriores, a de Comenius também fala em abortar outros conhecimentos além daqueles dos livros, como bons costumes e religião. O ponto focal desta proposta se trata em oferecer o conhecimento á todos de forma unificada, contínua e que respeite o tempo do sujeito para o aprendizado.

O ponto comum da proposta de Locke com as demais é o fato de ele conceber que o conhecimento vem da experiência, da vivência. Em sua proposta ele também fala do papel do educador, que não deve ser somente ensinar toda a verdade do universo, mas despertar no sujeito o amor pelo adquirir conhecimento e estar sempre se superando.

Dentre as propostas vistas, a de Comenius seria a mais viável