Teoria das Relações Internacionais

T.R.I.
Realismo

Características: egoísta (maximização dos interesses), grupismo em prol da segurança (o Estado é o maior grupo de todos), anarquia (ausência de um poder central e soberano e de um Estado sobre os outros Estados) e poder político como interesse nacional.
Anarquia ≠ desordem: desordem é confusão, desarranjo, desalinho; e anarquia não necessariamente traz desordem.
Tipos: Clássico (não há uma teoria geral, e sim específicas; voltado para ao estudo da política externa; prioriza o estudo do Estado; e defende que quanto mais potências, mais estabilidade para o sistema. Ex.: Morgenthau, Carr e Tucídides) e Neorrealismo/Realismo Estrutural (estuda o sistema; quanto mais potências, mais instabilidade; prioriza teorias mais gerais e rigorosas, pois têm menos incoerências; é ensaísta que também fala de política externa, mas em teorias gerais. Podem ser ofensivos = não há cooperação, defensivos = acreditam na cooperação para manutenção do status quo, ainda que também acreditem na natureza competitiva do sistema e neoclássicos).
Nível de análise: a(s) variável(is) com a qual irá se estudar as RI. 1º) Indivíduo, 2º) Estado e 3) Sistema.5
Categoria de análise ≠ nível de análise: categoria é um grupo em que se dividem as ideias ou os termos, enquanto nível são variáveis.
Teorias específicas: balança de poder/equilíbrio (todas as potências trabalham para que não haja uma potência superior a outra), balança de ameaças (todas as potências trabalham para que não haja uma potência mais ameaçadora que a outra), dilema de segurança (ao mesmo tempo em que uns Estados se armam para se sentirem mais seguros, outros se armam em resposta a estes, tornando aqueles novamente inseguros e assim por diante), balanço defensivo-ofensivo (quanto um Estado tem de poder de ataque frente ao poder de defesa do outro), estabilidade hegemônica (a estabilidade do sistema depende da existência de uma hegemonia) e transição de poder (é necessária uma guerra para o surgimento de uma