Teoria da Dependência

O primeiro capítulo do texto do autor Theotonio dos Santos, cita o contexto histórico e algumas análises do desenvolvimento de algumas economias, entre elas, economias definidas como socialistas e capitalistas. Alguns países citados no texto foram, China e India, possuidoras de grandes populações, Egito, Turquia, Pérsia, Síria e outras, ditas como potencias estratégicas do ponto de vista geopolítico, Oriente Médio, dito como pólo petroleiro do mundo, América Latina, Ásia e Africa, todas com sua devida importância e seu modo de encarar o desenvolvimento econômico.
De modo geral, o texto faz uma análise detalhada sobre a “teoria do desenvolvimento”, suas características principais e a forma de como foi se desenvolvendo ao longo do tempo, o desenvolvimento é definido pelo autor como “adoção de normas de comportamento, atitudes e valores identificados com a racionalidade econômica moderna, caracterizada pela busca da máxima produtividade, a geração de poupança e a criação de investimentos que levassem à acumulação permanente da riqueza dos indivíduos e, em conseqüência, de cada sociedade nacional.”
No século XX, alguns sociólogos, antropólogos e politólogos elaboraram um modelo ideal com formas de comportamento pertencente a sociedade moderna, com base nisso, a teoria do desenvolvimento estudada no texto, procura encontrar dificuldades e obstáculos para a implantação da modernidade, propondo soluções e instrumentos de intervenção para que a sociedade se aproxime do modelo de sociedade ideal.
Devido a obra de W.W. Rostow, em 1950, a teoria do desenvolvimento alcançou seu momento mais radical, quando o mesmo definiu todas as sociedades pré-capitalistas como tradicionais, e seguia um modelo anti-comunismo, no qual defendia que o desenvolvimento não dependia de um Estado revolucionário, como a URSS, e sim de um conjunto de medidas econômicas tomadas por qualquer Estado que seguisse uma ideologia desenvolvimentista, definindo posteriormente, Estado desenvolvimentista