teoria da contabilidade
Escolas do pensamento contábil
Fazendo uma análise nas escolas do pensamento contábil, entende-se que elas são importantes para o avanço do campo contábil. Mesmo algumas escolas não tendo o foco generalista, como o mundo requer nos dias atuais, elas contribuíram de alguma forma para o cenário atual de uma Contabilidade voltada para as necessidades em todos os níveis da sociedade.
Primeira escola escolhida: CONTISTA
A Escola Contista foi a primeira escola de Pensamento Contábil, marcada no século XV. Com o aumento das sociedades, surgiu a necessidade da separação da entidade e do proprietário (o capitalista ou proprietário, o gerente e os terceiros). Como ideia principal o mecanismo de contas, subordinado à escrituração. A conta de capital surgiu nesta época devido ao surgimento de muitas sociedades, o que tornou necessário definir qual era a dívida da empresa para com cada sócio. Esta dívida era definida na conta de capital, o que levou à separação dos bens dos sócios dos bens da empresa, pois os sócios passaram a responder pelas dívidas da empresa somente até o montante do capital por eles aplicado na empresa. O mecanismo desta escola rotulou a Contabilidade como Ciência das Contas e Escrituração.
Essa teoria contribui para o surgimento da Teoria das Cinco Contas Gerais, em 1795, criada pelo francês Edmond De Granges, que evidenciava os cinco principais efeitos de uma transação comercial: Mercadorias, Dinheiro, Efeitos a Receber, Efeitos a Pagar e Lucros e perdas.
Segunda escola escolhida: PERSONALISTA
No século XIX, surgiu a Escola Personalista, como o nome sugere, a principal ideia foi a de dar personalidade às contas (devedoras e credoras). As contas deveriam ser abertas em nome das pessoas