teoria da comunicação

Everardo Rocha: Apocalípticos e Integrados

O texto vem com um intuito de fazer um tribunal entre “indústria cultural” e “cultura de massas” ao olhar dos apocalípticos, a indústria cultural é uma máquina de imposição dominante sobre o resto da sociedade. Já no olhar dos integrados a indústria cultural é capaz de democratizar a cultura para as massas, educando e abrindo acesso à “alta cultura”.

Argumentos usados pelos Apocalípticos:
1-A indústria cultural é muito generalista, não respeitando individualidades sócias e ideologias isoladas de alguns grupos partindo sempre do pressuposto das culturas de massa.
2-O público alvo é abstrato e sem características individuas, a mídia apenas transmite aquilo que convém a maioria da audiência.
3-É um público que não pode manifestar suas opiniões, desejos e exigências, assim deve aceitar tudo aquilo que a mídia o propõe de forma passiva.
4-A indústria cultural realiza um processo de banalização da alta cultura fazendo com que essa se torne uma coisa simples e sem muito valor.
5-O acusado entrega ao publico emoções pré-moldadas e sem exigências de reflexão e transformação.
6-Os meio de comunicação são apenas braços do capitalismo, totalmente subordinados ao mercado e ao consumo capitalista.
7-O produto fornecido pela mídia é pobre culturalmente, não exigindo do receptor qualquer reflexão e esforço para decodificação de uma ideia ou mensagem.
8-O valor cultural e nivelado tirando as diferenças da alta e da baixa cultura, as tornando o mesmo produto.
9-Os produtos visam alienar o consumidor, fazendo com que perca seu senso critico e se torne passível a qualquer proposta da mídia.
10-A mídia enaltece e valoriza o presente com alta carga de informação, assim a história e a cultura clássica ficam paralisadas.
11-A indústria cultura apenas exige uma atenção simples e essa simplicidade descaracteriza o receptor.
12-Existe uma grande criação de símbolos, modas e modelos dessa forma à individualidade são