teoria da Administração por objetivos

A Teoria da Administração por Objetivos (APO) foi criada e estruturada em 1954, por Peter Ferdinand Drucker (1909-2005), considerado o pai da administração moderna. A APO é um processo participativo de planejamento e avaliação por onde ocorre a descentralização das decisões e a definição de objetivos de forma conjunta para que a organização defina suas prioridades e consiga alcançar os resultados desejados. Além de Drucker, houveram mais três principais idealizadores dessa teoria: George Odiorne (1965), que aperfeiçoou a medição quantitativa dos objetivos das organizações, ou seja, a administração tinha que adotar objetivos não como um modelo teórico mas enquanto técnica. Para Odiorne “sistemas de gestão por objetivos pode ser descrito como o processo pelo qual os gestores superiores e subordinados de uma organização identificam em conjunto os seus objetivos comuns, definem o campo de responsabilidade de cada indivíduo em termos dos resultados que se esperam dele e usam estas medidas como guias para a operação da unidade e para avaliar a contribuição de cada um dos seus membros”. Outro idealizador importante foi Douglas Murray McGregor (1967), que introduziu a abordagem qualitativa na administração por objetivos, visando o desenvolvimento profissional das pessoas. E, por fim, John Willian Humble (1969) que dedicou atenção especial à determinação dos objetivos pela alta administração, a partir disso propôs três etapas para serem seguidas: coleta de informações básicas, ou seja, análise geral das organizações, indicando seus problemas e vantagens, além das tendências e oportunidades que se apresentam no ambiente. A interpretação dos dados, uma vez que a empresa existe em função de seus clientes, a interpretação dos pontos fortes e fracos da empresa merece atenção mas não excessiva; o que é realmente relevante é a situação ambiental, atual e prevista, pois representa as possibilidades de lucro oferecidas. Especificação dos objetivos organizacionais, o principal