Teor de asfaltenos

1. INTRODUÇÃO

O petróleo é constituído basicamente por uma mistura de compostos químicos orgânicos, chamados hidrocarbonetos, que são formados por carbono e hidrogênio. Podem ser classificados de acordo com sua estrutura, como: Saturados (Parafínicos - cujos átomos de carbono são usados somente por ligações simples e ao maior número possível de átomos de hidrogênio), insaturados (Olifinas - que apresentam pelo menos uma ligação dupla ou tripla carbono-carbono), e ainda tem os aromáticos, que apresentam pelo menos um anel de benzeno em sua estrutura (ZOUAIN, 2014).
O petróleo contém apreciável quantidade de constituintes que possuem elementos como enxofre, nitrogênio e metais. Estes constituintes, considerados como impurezas, podem aparecer em toda a faixa de ebulição do petróleo, mas tendem a se concentrar nas frações mais pesadas tais como resinas e asfaltenos (ZOUAIN, 2014).
As resinas e asfaltenos possuem atividade superficial e comportamento coloidal, além de que podem causar sérios problemas durante a produção de óleo (formação de depósitos orgânicos nos reservatórios e linhas de produção). Quando um petróleo tem um alto teor de asfalteno, pode-se dizer que é pesado- ou ate mesmo extrapesado. Esse componente pode conferir uma cor característica ao óleo, dependendo da quantidade em que e encontra, além de modificar a molhabilidade da rocha e dificultar a desestabilização de emulsões, por exemplo (RAMOS, 2001).
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Determinar o teor de asfaltenos em petróleo cru.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Os asfaltenos são definidos como uma fração do óleo, com baixo ponto de ebulição, insolúvel em hidrocarbonetos de baixo peso molecular, os n-alcanos, e solúveis em tolueno, benzeno, xileno, clorofórmio e outros solventes clorados (GOMES, 2009).
Os asfaltenos presentes no óleo cru apresentam comportamentos clássico de coloides, com tendência de formar aglomerados e modificar as propriedades interfaciais da solução. Sua solubilidade é afetada não só