Tempos Modernos

O filme "Tempos Modernos", de Charlie Chaplin, é uma crítica ao "taylorismo", pelo seu excesso de rigidez, de especialização e de mecanização do homem.

Frederick Winslow Taylor, fundador da Administração Científica, pensava que o operário produzia menos do que potencialmente era capaz de produzir, sua ênfase era no chão de fabrica, na produção. Contudo a crítica do filme gerado pela revolução industrial se resume na abordagem da administração cientifica onde o trabalho era robotizado e visto como a forma ideal para a produção em massa, porém a qualidade física e psicológica do operário não era nada motivacional, como se o tivesse comparando por uma maquina de produção.
Considerado um filme inteligente e polemico, Chaplin foi muito autêntico em mostrar para seus telespectadores o humor dentro de um tema tão crítico que era a escravidão do trabalho braçal e a pobreza. A industrialização e mecanização da mão-de-obra apresentada no filme, causava o desemprego e alienação do proletário, mas de forte conteúdo político e social (já que mostra também a miséria, pobreza e desemprego do povo americano durante a Grande Depressão) e também sentimental ao mostrar seu relacionamento com uma jovem órfã, a crítica do sistema que ficou conhecido como "Fordismo ou Taylorismo", idealizado por Taylor e aplicado por Ford em suas fábricas de carro, que é retratado e satirizado por Chaplin em várias cenas desse filme em questão, especialmente na cena em que ele fica parafusando tudo o que vê na frente, literalmente, e depois a cena em que é engolido pela máquina.
O Taylorismo e Fordismo são modelos de produção baseados na divisão de trabalho, cada operário com seu processo de trabalho e em muitas empresas ainda utilizam desta forma de trabalho até os dias de hoje, o que acabou se tornando um ícone nos processos produtivos em massa.
Contudo o que podemos afirmar é que o filme é com certeza uma crítica ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é