Temperabilidade

Temperabilidade

A temperabilidade é a capacidade do aço de endurecer em profundidade quando resfriado rapidamente.
Com isso encontraremos três níveis de profundidade: Baixa, Media e Alta.
A temperabilidade ou profundidade de endurecimento não se refere a máxima dureza que se pode ser obtida em um aço, a qual é função quase que exclusiva do seu teor de carbono, enquanto que a temperabilidade depende mais do tamanho de grão e da presença de elementos de liga do que do teor de carbono.
Fatores que elevam a temperabilidade: elementos de liga solvidos na austenita (não aplicar o Cobalto), homogeneidade da austenita e tamanho de grãos grosseiros.
Fatores que diminuem a temperabilidade: ocorrências de macro inclusões não metálicas e carbonetos ou nitretos não dissolvidos, granulação fina da austenita.
A temperabilidade pode ser aumentada com elementos de liga proporcionalmente adicionando os elementos que seguem pela ordem: níquel, silício, manganês, cromo, molibdênio, vanádio e boro.
O método de medida da temperabilidade mias aplicado atualmente é o método Jominy, que consiste em um corpo de prova cilíndrico de 1” de diâmetro e 4” de comprimento, que é aquecido a temperatura austenitica e em segunda resfriado com um jato de água em um equipamento especifico em condições controladas. Depois de resfriado o CP sofre um processo de retificação de duas superfícies paralelas, em segunda mede-se as durezas em subintervalos específicos para a primeira e segunda polegas no sentido longitudinal do CP a partir da extremidade que recebeu o jato de água, os valores obtidos são lançados em um gráfico, obtendo um curva que revela entre outros o diâmetro critico, que é o diâmetro que quando resfriado a uma temperatura de austenitização apresenta 50% de Martensita no seu núcleo. Para isso devemos:

1º - Normalizar o CP, 1” de diâmetro e 4” comprimento;

2º - Aquecer o CP a temperatura de A3 + 65°C por 30min. 3º - Eliminar o sobremetal.
4º - Proteger o CP