Tecnicas de trabalho com material volumetrico
Aula no 03
Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico.
1. Introdução
Nos ensaios químicos as escolhas de vidrarias volumétricas são cruciais para a exatidão da medição de volumes, podendo gerar significativos erros nos resultados finais das analises. Por isso a importância do conhecimento dos recipientes volumétricos, e que o analista saiba lidar com os mesmos, estando ciente dos erros que podem acontecer para procurar evitá-los.
Mesmo os laboratórios executando seus métodos de maneira correta, sempre irão existir erros que irão alterar os resultados das medições. Um erro é caracterizado como tendo duas componentes, uma sistemática e uma aleatória. Os erros sistemáticos ou determinados são caracterizados como sendo uma componente do erro que, no decorrer de um número de análises realizadas sob condições de repetibilidade, permanece constante ou varia de uma forma previsível. Estes são ocasionados por uma falha na execução de um experimento ou uma falha em um equipamento, não sendo reduzidos com o aumento do número de medidas realizadas sob as mesmas condições. (EURACHEM / CITAC 2007 )
Existem três tipos de erros sistemáticos: os erros instrumentais, que são causados pelo comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso do material em condições inadequadas; erros de método nos quais se originam do comportamento físico ou químico não ideal de sistemas analíticos; erros pessoais, que resultam da falta de atenção ou conhecimento do próprio analista.( BACCAN, 2001)
A maior fonte de erro experimental relacionado com a utilização da vidraria volumétrica é precisamente o ajuste do menisco, também chamado de erro de paralaxe, este depende da dimensão da secção transversal do instrumento volumétrico na zona de medição. Sendo assim, estudos comprovam que quanto maior a secção transversal do instrumento, maior será o erro associado. Logo nestes casos é recomendável que o analista volte uma