Tecendo uma Analise: história e representação da Canção "Meu Suplime Torrão

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TECENDO UMA ANÁLISE: HISTÓRIA E REPRESENTAÇÃO DA CANÇÃO
“MEU SUBLIME TORRÃO”
Elvis Duarte Claudino*
Ivanildo Paulino da Costa*
José Eudes Ferreira da Silva*

INTRODUÇÃO

O artigo tem por objetivo analisar a canção “Meu sublime torrão”, composição do paraibano Genival Macedo. Para tanto, considerando a natureza lacunar de nossa historiografia no que refere à investigação nessa seara, é de suma importância inquirir a composição, uma vez que, a mesma é fonte/objeto e, que sua composição guarda uma propriedade intrínseca de comunicação, de identidade e representação cultural.
Nosso trabalho só foi possível se tecer, a partir das contribuições da “Nova
História”, também chamada de Nova História Cultural, pois a partir dela ocorreram transformações significativas no conceito de fontes que possibilitaram a (re) construção da História. Nesse aspecto, os Annales possibilitou alargar os estudos historiográficos.
Hoje, podemos trabalhar com qualquer artefato que tenha pistas ou marcas de uma cultura de uma sociedade. Nesse sentido, a música aparece aí como uma produção cultural que, para o historiador torna-se fundamental analisa-la, pois ela carrega um escopo cultural factível de analise não só do passado, mas também do tempo vigente.
Destarte, em nosso trabalho utilizamos da seguinte metodologia: pesquisa de fontes bibliográficas bem como a reflexão critica baseada em documentação primaria, ou seja, uma rarisma composição musical de 1937 que, atualmente, se encontra online.
No tocante a ideia de identidade e representação (DIAS, 1996) se pode delimitar a ratificação na

documentação

de

exemplos

de

paraibanidade,

regionalidade,

pertencimento, feminilidade e passividade.
Este trabalho está organizado em três momentos. No primeiro, buscar-se refletir a historicidade do contexto de 1937 (ano de composição de ‘Meu sublime torrão’) no âmbito das relações de poder, considerando a importância do Rádio tanto para
consolidação