TDAH

Período embrionário

A formação de um indivíduo começa quando ocorre a fecundação do espermatozoide no oócito, originando o zigoto. A partir desta célula, algumas etapas acontecerão até a formação do feto e posteriormente seu nascimento. A área da ciência que estuda esse período de desenvolvimento de embriões e fetos é chamada de
Embriologia.
É no período embrionário onde ocorre a diferenciação celular que irá gerar células para formação de tecidos e sistemas, os quais irão gerar o indivíduo. Caso algo de diferente venha acontecer, como uma mutação, poderá interferir no desenvolvimento do feto ou acarreta-lo futuramente. Fatores genéticos e/ou ambientais podem ser responsáveis por esse desenvolvimento anormal.
Se tratando do Transtorno do Déficit da Atenção com Hiperatividade, pode se observar diversas hipóteses, algumas vezes podendo haver divergências entre elas, para tentar descrever o TDAH, porém ainda não foi identificado um padrão específico.
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Em relação ao fator genético:
Segundo Hakon Hakonarson, coordenador do estudo e diretor do Centro de

Genética Aplicada do Hospital da Criança da Filadélfia, foi realizado um estudo na qual fizeram uma análise do genoma inteiro de 1000 crianças com TDAH onde essas foram comparadas com 4100 crianças sem o transtorno. Foi observado em ao menos 10% das crianças com TDAH, quatro genes com um número alto significativo de CNVs, sendo todos esses genes da família de genes de receptores de glutamato (neurotransmissor que transmite sinais entre neurônios no cérebro), tendo o gene GMR5 como o mais forte. Os genes GMR junto com os genes com os quais interagem, afetam a formação de neurônios e interconexões no cérebro, levando a manifestação do TDAH.
Já cientistas britânicos da Cardiff University, analisaram o DNA de 366 crianças com TDAH e comparam com o DNA de 1047 pessoas que não possuem a desordem. Foi constado que 15% das crianças com o distúrbio possuía alterações grandes e raras no
DNA, tendo