Taxa de desemprego no brasil

Taxa de ocupação e índice de desemprego no Brasil
Estudo compara a criação de emprego ano a ano e no primeiro quadrimestre desde 2009 até abril de 2014
O Centro de Pesquisa em Economia Regional (Ceper/Fundace) divulgou o Boletim "Mercado de Trabalho", que utiliza dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) disponíveis até abril de 2014. O boletim analisa a taxa de ocupação e o índice de desemprego no Brasil desde 1995 até 2012. O estudo compara também o desempenho da geração de empregos nos quatro primeiros meses do ano, de 2009 a 2014.
O estudo aponta que houve redução na chamada taxa de participação, que é a relação entre população economicamente ativa (empregados ou procurando emprego) e o total de pessoas em idade de trabalhar (população em idade ativa). Os números mostram que de 2009 até 2012 houve redução na quantidade de pessoas economicamente ativas proporcionalmente à população com idade ativa, com a taxa de participação caindo de 62,07% para 59,83%. O resultado significa que de cada 100 pessoas em idade ativa, cerca de 60 estão empregados ou procurando emprego.
Segundo o estudo, a queda na taxa de participação tornou possível a redução nos índices de desemprego nos últimos anos. Mesmo diante de um saldo de criação de empregos decrescente e de um fraco desempenho da economia após 2010, a taxa de desemprego caiu de 8,41% em 2009 para 6,32% em 2012. Entretanto, segundo o estudo, se a taxa de participação tivesse se mantido constante neste período, a taxa de desemprego seria de 8,56%, em 2012.
O estudo conclui que, se as condições do mercado de trabalho melhorarem, é provável que ocorra elevação na taxa de participação e consequente aumento na taxa de desemprego, mesmo com aumento na criação líquida de empregos.
A parte do boletim que compara a criação líquida de emprego mostra que a cada ano vem ocorrendo redução na criação de empregos desde 2010. Na comparação dos quatro