Tarifa R$ 3,20: Aspectos psicológicos das manifestações

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Para ninguém é novidade ouvir nova notícia a respeito de uma passeata que estaria novamente marcada para ocorrer em São Paulo, Rio ou qualquer outra cidade de nosso país. São centenas ou milhares de pessoas tomando partido das manifestações e, como sempre, enfrentando a polícia, reivindicando seus direitos com todas aquelas justificativas que conhecemos tão bem.

Dezenas de opiniões são discutidas na mídia a exaustão por jornalistas, cientistas, acadêmicos, advogados, políticos, no que diz respeito aos aspectos econômico, filosófico e, finalmente, das questões sociais que estariam justificando tais ações. No entanto, independente de você ser contra ou a favor, o que ninguém ainda abordou foram os aspectos psicológicos destas manifestações.

É comum observar um desconhecido dando cobertura ao outro, algum líder se destacando em meio à aglomeração, apenas para citar alguns exemplos. É como se a multidão ganhasse vida própria e isto provavelmente se dá porque a identidade social de pessoas em um grupo é fluida e muda muito rapidamente.

Especialistas afirmam ser um sentimento não muito diferente do que os espectadores experimentam em uma competição esportiva ou em um concerto de rock. Mas porque este protesto não é focado em um jogo ou em algum outro evento qualquer, o movimento ganha contornos de irracionalidade (como aconteceu no Rio no dia de ontem). Não que delinquentes ou ladrões também não se aproveitem disso, mas outras coisas, na verdade, estariam por detrás disso.

Os fatores que compõem estas manifestações são muito complexos e nem de longe tenho a pretensão de esgotar o assunto aqui, entretanto, o que muita gente não sabe, é que este tipo de protesto ganha rapidamente um sentimento de legitimidade junto aos seus participantes (quer a justificativa seja razoável ou não).

Causas psicológicas das manifestações

Vamos começar nosso raciocínio muito tempo atrás, em nossa história. Vamos então voltar à época em que o homem primitivo tinha que

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