Sítese e crítica da quarta lição da psicanálise

As cinco lições de Psicanálise

Lição escolhida: Quarta

É inegável a enorme contribuição de Freud para a Medicina, Psicologia, e outras diversas áreas do conhecimento humano - arte, literatura, sociologia, antropologia, entre outras). Houve um choque moral provocado pelas ideias de Freud, que serviram para que a humanidade rompesse, ou pelo menos repensasse muito nos seus tabus e preconceitos na compreensão da sexualidade, e atingisse um maior grau de profundidade na busca das verdades psíquicas do ser humano. Apresentada nos Estados Unidos, em 1909, e mais a frente registrado em um dos volumes da enorme coleção escrita pelo ‘pai da psicanálise’. As cinco lições de Freud foi o início desse legado, posteriomente desenvolvido, deixado para a humanidade.
Na quarta lição, Freud fala de assuntos como a sexualidade infantil, a perversão (desvios em matéria de sexualidade), as neurose e o Complexo de Édipo.
Freud começa a lição afirmando que os complexos patogênicos e os desejos reprimidos dos neuróticos estão relacionados com componentes de natureza erótica. O próprio acreditava que seu público não concordava com sua afirmação. Para confirmar sua teoria, Freud cita um de seus colegas presentes. Contou que seus colegas de pesquisa se submeteram a análise e passaram a ter como própria a afirmativa.
O psicanalista fala da dificuldade que foi o tema sexualidade para seus pacientes, principalmente os homens, que resistiam a serem analisados.
Para Freud as repressões, castrações na infância refletem na vida adulta. Ele citou pela primeira vez a sexualidade infantil. Falou sobre as diferenças da sexualidade da criança e da do adulto.
Freud afirma que o trabalho analítico necessário para o esclarecimento completo e cura definitiva de um caso mórbido não se detém apenas aos episódios contemporâneos da doença. Ele sempre retrocede a mais remota infância do paciente. E só com a volta dos eventos infantis e juvenis a consciência é que é possível afastar os sintomas.