síndrome do pânico
O transtorno do pânico (TP) é caracterizado pela presença de ataques súbitos de ansiedade, recorrentes, acompanhados de sintomas físicos e afetivos. É uma doença crônica que afeta 3,5% da população ao longo da vida, atingindo duas vezes mais mulheres que homens, especialmente entre a segunda e a terceira década da vida.
Diferentes classes de antidepressivos, incluindo inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), antidepressivos tricíclicos (ADT), inibidores da monoaminoxidase (IMAO) e benzodiazepínicos, são usadas no tratamento do TP. Embora vários estudos tenham demonstrado a eficácia do tratamento farmacológico para esse transtorno, uma proporção significativa dos pacientes permanece sintomática após o tratamento agudo. Pode-se dizer que os pacientes respondem ao tratamento farmacológico agudo, mas a maioria não apresenta uma remissão completa (resolução completa dos sintomas mantida por um período de pelo menos três meses). Isto indica que o TP é uma doença crônica e, como tal, seu tratamento deve ser mantido por um período longo.
A terapia cognitivo-comportamental tem sido então, recomendada para o tratamento dos sintomas residuais, particularmente quando persistem sintomas agorafóbicos, e é também frequentemente indicada em qualquer momento do tratamento, pois seus efeitos, associados aos medicamentos, parecem ser mantidos nas avaliações em longo prazo. Esta é também uma técnica que deve ser considerada em situações especiais como gestação, amamentação, impossibilidade de usar medicamentos ou retirada dos fármacos.
O tratamento farmacológico do TP tem como objetivo bloquear os ataques de pânico, diminuir a ansiedade antecipatória, reverter a evitação fóbica, assim como reconhecer e tratar as co-morbidades.
o O que é TP?
A síndrome do Pânico é uma disfunção de origem psicológica, que surgiu em 1980 tendo uma definição como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo. As crises