Síndrome do desconforto resporatório em recém-nascidos

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Tema

1.2 Orientando (a)

1.3 Orientador (a)

1.4 Instituição

Centro Universitário do Maranhão-UNICEUMA.

1.5 Período

Abril de 2009

2 JUSTIFICATIVA

A síndrome do desconforto respiratório (SDR) no recém-nascido é uma doença que incide exclusivamente em recém-nascidos pré-termo, sendo causada por deficiência quantitativa e qualitativa de surfactante ao nascimento, associado a graus variáveis de imaturidade estrutural pulmonar. Esta última resulta em uma maior permeabilidade endotelial e alveolar a proteínas, facilitando a ocorrência de edema pulmonar com piora da função respiratória e inativação do surfactante presente na luz alveolar (RABELLO; ROSSI; DEUTSCH, 2005). Ainda para os mesmos autores, a incidência de SDR é bastante elevada, estando associada aos resultados do nascimento prematuro. Dados da rede brasileira de pesquisas neonatais, que incluem os resultados de oito unidades neonatais universitárias brasileiras, mostram que, em um total de 1.413 recém-nascidos de muito baixo peso (peso de nascimento inferior a 1.500g) a incidência da SDR foi de 41,2% com uma variação entre serviços de ordem de 31,1% a 58,4%. O diagnóstico é, na prática, feito pelos sinais clínicos logo após o nascimento. Isto inclui taquipnéia, retrações, rubor ou dilatação das asas do nariz, ronco e cianose. A aparência clássica da radiografia é de pulmões com baixo volume com um padrão reticulogranular difuso broncogramas aéreas (CLOHERTY, 2000). As manifestações da doença se caracterizam por atelectasia alveolar difusa, edema e lesão celular resultantes. Subseqüente, proteínas séricas, que inibem a função do surfactante, extravasam para o interior dos alvéolos. O maior conteúdo de água, a imaturidade dos mecanismos de depuração do líquido pulmonar, a ausência de justaposição entre alvéolos e capilares e a pequena área de superfície para troca gasosa, típica do pulmão imaturo, também contribuem para