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Quinta das lágrimas

A Quinta das Lágrimas sempre me despertou curiosidade pois, as fotos que tinha visto davam conta de um espaço com características muito peculiares e com algo quase de mágico. A realidade não me desiludiu e logo na entrada com a casa principal ao fundo é como transpor a fronteira dum autêntico oásis em plena cidade de Coimbra.
Texto: Vasco de Melo Gonçalves e Catarina Gonçalves Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves
À conversa com Pedro Marques Director do Hotel ficámos a saber também como tudo é mantido: “Funcionámos durante 8 anos com dois jardineiros que já cá trabalhavam à 30 anos e tinham um carinho imenso por este sítio, eles reformaram-se mas por mim continuavam cá a trabalhar.”

A primeira sensação que tive foi de que as proporções entre jardins e edificação são correctas, à escala humana, o que torna muito agradável o passear por este espaço. Os jardins possuem diferentes pontos de interesse e são notórias as diferentes épocas de construção. A diversidade de espécies e de conceitos merecem que nos disciplinemos e criemos um itinerário de visita. Penso que a primeira coisa a fazer é começar por visitar a casa para nos apercebermos da sua relação com o exterior. A ligação é profunda e, em qualquer local da casa o jardim está bem patente mas, gostaria de destacar dois locais, nomeadamente a biblioteca com uma visão para o sector mais antigo e a zona de rés-do-chão com vista para um jardim interior recente com grande influência oriental.

De volta ao exterior pela porta principal, temos à nossa esquerda a zona da capela e logo a seguir um espaço de apartamentos que foram edificados no antigo lagar. Os jardins são de dimensão média e alguns semi-privados e adjacentes aos apartamentos. No espaço mais público são utilizados na sua decoração antigos artefactos ligados às actividades agrícolas. Uma passagem interior leva-nos a uma zona do jardim dominada por uma tenda para eventos. Neste espaço assisti à apanha da uva num caramanchão e nos

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