superior

Resenha
A didática em suas dimensões
A didática como ciência técno-prática é formação educacional dos cidadãos. Pelo fato de tal prática pedagógica estar inserida em um mundo globalizado e capitalista, ela se apresenta como um produto, o qual passou a ser comercializado. Em relação mercantil que a didática adquiriu fez com que as verdadeiras técnicas de ensino perdessem a essência do processo ensino- aprendizagem, ou seja o trabalho do professor transformou-se em transferência de informação, sem que haja estímulo do desenvolvimento de um pensamento crítico do aprendiz.
Conforme o autor Francisco Rodrigues Júnior, o trabalho do professor vai além de passar informação simplesmente, e sim despertar neles a criatividade e a possibilidades para sua própria produção . A didática deve ser instrumento propulsor do entusiasmo de ensinar para que o educador faça a diferença, despertando no educando a vontade de aprender.
Paulo freire (2002) crítica a educação bancaria, Onde professores e professoras depositam os conhecimentos nos alunos e nas alunas narrando-os e conduzindo-os a memorização mecânica dos conteúdos narrados. Em suas palavras: Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Na concepção “bancária”, a educação se dá de forma vertical, o professor é um ser superior que ensina a ignorantes. O saber é uma doação, dos que se julgam sábios, aos que nada sabem. Predominam as relações narradoras, dissertadoras, a narração ou dissertação que implica um sujeito (o narrador) e objetos pacientes, ouvintes (os educandos), o educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito do educador (como nos bancos). A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado, os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador, desta maneira, quanto mais “enche” suas “vasilhas”, melhor é o educador e quanto mais