Super-heróis das histórias em quadrinhos como expressão de seu tempo

1. TEMA

Os Super-Heróis das histórias em quadrinhos como expressão de seu tempo

2. PROBLEMÁTICA

Compreender como as histórias em quadrinhos de super-heróis são um retrato do seu tempo, seja na reprodução dos costumes, seja na representação da ideologia defendida, ou criticada pela sociedade, ou mesmo ao adaptar acontecimentos históricos marcantes através de sua ótica fantasiosa e romanceada.

3. JUSTIFICATIVA

Quando Joe Shuster e Jerry Siegel conseguiram, finalmente, publicar sua história em quadrinhos do Superman em Action Comics n° 01 de 1938, não tinham a mínima noção que estavam criando uma nova forma de mitologia, sendo o homem de aço o início da criação de um novo panteão de deuses modernos, que passariam a povoar o imaginário do público que consumia essas novas versões dos pulps.

A criação dos super-heróis, que teve início com Superman, logo seguido de Batman, Namor o princípe submarino, Capitão América, Mulher Maravilha, entre outros, seguiu historicamente dois caminhos distintos, um no qual ele apenas transmitia as histórias puramente fantasiosas, onde seus personagens enfrentavam situações inusitadas, com soluções mirabolantes e finais felizes. O outro caminho era mais tortuoso, pois procurava ser um vislumbre do mundo real pela ótica mítica dos super seres irreais. Nesse ponto podemos ressaltar o material fornecido pela 2° Guerra Mundial para que os heróis mascarados pudessem dar soluções simples para que os soldados no front de batalha conseguissem se desligar, nem que por 20 páginas daquela dor e sofrimento que lhes aplacava e rirem um pouco ao verem o Superman dar uma cintada no traseiro do füher, ou o Capitão América socar-lhe o rosto de forma definitiva.

Como cada herói destacava-se por algumas caracteristicas inatas e, principalmente, por um detalhe no carater que os tornava ícones, era fácil para o leitor criar apego com a honra do Superman, ou a justiça