stress

O termo stress é muito utilizado nos dias atuais e qualquer ser humano, em qualquer idade, está sujeito a ele. Na área da saúde, foi usado pela primeira vez em 1926 por Hans Selye, definindo-o como um “desgaste geral do organismo”, causado por alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se vê forçada a enfrentar uma situação que a irrite, amedronte, excite ou mesmo que a faça extremamente feliz. Ou seja, qualquer circunstância que exija uma mudança é um agente estressor, qualquer situação que ameace o equilíbrio interno, a homeostase do organismo é um estressor, podendo essa situação ser boa ou ruim. Desta feita, percebemos que o stress é uma parte natural de nossas vidas, sem ele poderíamos não mudar para adaptar-nos ou nos tornarmos improdutivos.
Causas do stress
O stress pode se iniciar por fontes externas ou internas ao indivíduo. As externas são aquelas que ocorrem no ambiente da pessoa, fora de seu corpo e de sua mente, podendo ser agradáveis ou não. Por exemplo, situações negativas que podem desencadear o stress, morte de um parente, doenças, perda de emprego, falta de dinheiro. Outras positivas também podem estressar: casamento, mudança de residência, nascimento de filhos, férias, começo de um novo estudo.
E existem também fontes internas de stress que estão relacionadas à nossa personalidade e ao modo de reagir na vida. São mais difíceis de identificar e se constituem, de acordo com Lipp (2014) de pensamentos, valores, emoções, vulnerabilidades inatas ou adquiridas. Às vezes as ameaças ou desafios que temos que enfrentar não são reais. Por exemplo: ao ser atacado por um assaltante, o perigo imposto por ele é real. Porém, sair na rua e sentir medo de ser assaltado pode ser totalmente imaginário. Assim, segundo Lipp (1990), muitas vezes o que nos incomoda não é a situação em si, e sim a maneira como a interpretamos, o que pensamos sobre ela. E nem sempre nossos pensamentos nos ajudam a lidar com determinadas situações. Estes foram