Street dand/ce

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http://www.faap.br/revista_faap/revista_facom/facom_17/fochi.pdf http://dancaderua.com.br/historia. Introdução
O HIP HOP
Ao contrário do que pensam muitos leigos no assunto, o hip hop não é um gênero musical, apesar de ter fortes vínculos com a música. Ela representa um dos principais meios de manifestação desta cultura, assim como a dança. Talvez, por este fato, assimile-se o nome hip hip como sendo um estilo musical e de dança.
Todavia, é muito mais que isso.

HIP HOP NO BRASIL E OS 3 ELEMENTOS
Assim como nos Estados Unidos, no Brasil o break também foi a primeira vertente de toda essa cultura hip hop. Lá, os primeiros breakers que dançavam na periferia de Nova York, na década de
1960, faziam-no com o intuito de protestar contra a guerra do Vietnã. Os passos da dança simulavam movimentos dos feridos de guerra bem como de instrumentos de guerra. No Brasil não houve essa conotação. Os primeiros dançarinos de break de São
Paulo e do Rio de Janeiro, tinham como objetivo diversão e a busca da auto-estima.
A Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, foi o local escolhido pelos primeiros praticantes do break. Todavia, pela inadequação do piso, mudaram para a rua 24 de Maio, esquina com a Dom José de Barros, também na região central.
O piso de mármore e as lojas que vendiam luvas e lantejoulas tornavam o ambiente propício para os adeptos e praticantes.
No início, os praticantes do break não eram bem vistos, chegando a sofrer preconceito e perseguição.
Todavia, com o passar do tempo, a dança foi se disseminando, tornando-se conhecida e apreciada não só pelos negros, mas também por moradores e freqüentadores de regiões nobres da cidade de São
Paulo.
Diferente de outros modismos, o break não acabou, pelo contrário, continua até os dias de hoje. A dança - mesmo tendo deixado de ser moda e praticada por outras tribos e classes sociais - fortaleceu-se com a chegada do rap, do

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