Soldangem por arco submerso

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O processo Arco Submerso foi desenvolvido nos EUA em 1935 para atender as necessidades de maior produtividade e qualidade na indústria de construção naval. Durante a Segunda Guerra Mundial iniciou-se a expansão do uso do processo, tendo mantido suas características básicas operacionais, porém com modificações destinadas a atender os requisitos de novos tipos de materiais e aplicações. O processo Arco Submerso possui esta denominação devido ao fato de o arco elétrico e do metal fundido permanecerem sempre cobertos por uma camada protetora de material granular conhecida como fluxo.

Definição:

Soldagem por arco submerso é um método no qual o calor requerido para fundir o metal é gerado por um arco formado pela corrente elétrica passando entre o arame de soldagem e a peça de trabalho. A ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a peça de trabalho são cobertos por uma camada de um material mineral granulado conhecido por fluxo para soldagem por arco submerso. Não há arco visível nem faíscas, respingos ou fumos.

Vantagens do processo:

elevada velocidade de soldagem; maiores taxas de deposição; boa integridade do metal de solda; processo de fácil uso; melhor ambiente de trabalho e maior segurança para o operador.

Limitações do processo:

O processo de soldagem por arco submerso é limitado às posições de soldagem plana e horizontal em ângulo.

Elementos da soldagem por arco submerso:

Cinco elementos estão presentes na execução de uma solda por arco submerso: calor gerado pela passagem de uma corrente elétrica através de um arco; arame para soldagem — consumível; as peças a serem soldadas; fluxo para arco submerso - um composto mineral granulado para soldagem; o movimento relativo entre o cabeçote de soldagem e as peças de trabalho.

Variantes do processo:

Corrente de soldagem: correntes até 2.000 A, CA ou CC, com um único arame. Voltagem do Arco Espessuras: soldagem monopasse até 16 mm

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