Sociologia

585 palavras 3 páginas
A introdução trata com certo orgulho, o medo que era espalhado pelos comunistas. Os conservadores temiam tal forma de organização social. Assim, todos os poderosos se sentiam encurralados, ao passo que todas as potencias se uniam em uma liga fortalecendo ao máximo a consolidação dos ideais almejados. Mostra o reconhecimento da força do comunismo. Aponta sua presença na sociedade e, partindo daí, alega a importância de expor a maneira comunista de ver o mundo e explicar suas finalidades, que outrora eram facilmente deturpadas por aqueles que o odiavam.
Embora sem nenhuma modéstia o manifesto atribua ao partido comunista mais progresso, decisão, avanço que aos outros grupos que representavam o proletariado, seus objetivos podem ser tidos como comuns: a organização do proletariado para a conquista do poder político e a destruição de supremacia burguesa. Como o fantasma do comunismo assombrava a Europa, o livro procura, nesta parte, contestar todas as idéias que as classes poderosas lhe atribuíam. Um exemplo de tais idéias é a de que o comunismo queria acabar com toda propriedade de terra, inclusive a pessoal. Marx e Engels responderam que queriam acabar com toda a propriedade burguesa, capitalista. Desta forma, afirmam que: “O comunismo não retira a ninguém o poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais, tira apenas o poder de escravizar o trabalho de outrem por meio desta afirmação.”
A atual revolução tecnológica e científica, cujos maiores exemplos são os computadores dos quais são proprietários a hodierna burguesia, são visivelmente uma forma de continuação daquela descrita no manifesto. O manifesto chega a ser cruel quando trata sem piedade os desempregados, os marginalizados, os mendigos, “essa escória das camadas mais baixas da sociedade”, que por ser arrastada pela revolução proletária acaba por ter que vender-se à reação. Dá a entender que somente os operários das fábricas serão capazes de empreender esta revolução, tão sonhada por muitos.

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