Sociologia Rural

Na Unidade I discutimos antropologicamente os processos de mudanças ocorrendo no campo no Brasil e no Mundo desde o Império. Duas tendências se destacam: a Norte-Americana e a Européia.
No texto de Mendras “Sociologia do Meio Rural” faz uma análise das concepções, na primeira a tendência é pela tecnização do campo, ou seja, o capitalismo. Na segunda enfatiza a conjuntura cultural camponesa, isto é, tem que compreender as alterações culturais no processo de mudança do rural para o Industrial.
O camponês se constituía com um modo especifico de produzir e de viver em sociedade, antes da tecnologia moderna da época. Assim podemos concluir o fim do rurícola ou camponês tradicional. Com essa mudança em ritmos acelerados acabou tirando sua autonomia demográfica, social e econômica, diante da sociedade global ao ponto de não se “sustentar em pé”, sua estrutura social e cultural.
A “agricultura era uma estado, um gênero de vida e não um oficio ou uma profissão”. Ocorrendo o oposto nas sociedades camponesas ocidentais, que veem ou passa a ver “a agricultura como uma atividade econômica como as outras”. Esta e diferença entre as duas tendências de Sociologia Rural.
A partir dos anos de 1950, inicia-se a implantação da técnica e tecnologia moderna, o camponês absolve a lógica capitalista que se difunde pelo mundo, através dos investimentos na modernização do campo pelos Estados Unidos. Agora mais do que nunca a posse da terra ficou cobiçada e disputa pelo camponês e o não rurícola.
No tempos atuais podemos dizer que a sociedade camponesa, incluindo a brasileira, tem o modelo de “campo” nas concepções norte-americana que domina e avança pelo mundo.
Mendras afirma que a sociedade camponesa se desfaz, mas isso não acontece em várias parte do mundo inclusive no Brasil.
“O Campesinato e seus Problemas” da Obra de Sociedades Camponesas de Eric R. Wolf, examina a dinâmica dos processos históricos de formação e de mudanças da sociedade camponesa. Partindo, tal como