Sociedade salarial e Flexibilização do trabalho
Centro de Estudos Sociais e Aplicados
Administração de Empresas
Professor João Carlos
SOCIEDADE SALARIAL E FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO
Sociologia do Trabalho
Fortaleza, Ceará
Junho de 2012
Introdução
No decorrer da história as atividades de sobrevivência humana foram se modificando e com isso as relações de produção. A partir da Primeira Revolução Industrial, acelerou-se o sistema capitalista. A indústria têxtil de algodão, utilizando a tecnologia da máquina de fiar e do tear mecânico, trouxe para as fábricas o trabalho assalariado. Essa transformação trouxe o homem do campo para a cidade de forma acelerada. A cidade modificou-se e o trabalho ganhou essência no contexto urbano. Com essa evolução científica que foi cada vez mais evoluindo, outras revoluções ocorreram e na medida em que a inovação tecnológica ganhou o cenário mundial, o método de trabalho teve que seguir a tendência. O homem reconheceu a importância do seu papel e passou a reivindicar por condições que favorecessem sua qualidade de vida, por meio da busca de melhores salários e condições de trabalho mais adequada. Um exemplo dessa busca é o surgimento dos sindicatos. Os detentores do capital tiveram que se adaptarem as transformações e reivindicações dos trabalhadores dessa então formada sociedade salarial, abrindo mão de culturas que gerariam atraso no desempenho e aderindo a necessidade de mudanças que vão desde o padrão de direitos e deveres trabalhistas à absorção dos mais diferentes gêneros de colaboradores. Neste trabalho, iremos abordar a flexibilização do trabalho no contexto de uma sociedade salarial, abordando sobre a participação da mulher e do negro no mercado de trabalho e fazendo referência também ao trabalho informal.
Flexibilidade do Trabalho
Ao nos dirigir de volta ao século XVII, podemos encontrar uma sociedade nômade, baseada no trabalho agrícola de subsistência. Porém, a partir