sociedade de consumo
Para alguns autores, a sociedade de consumo é aquela que pode ser definida por um tipo específico de consumo, o consumo de signo ou commodity sign. Para outros a sociedade de consumo englobaria características sociológicas para além do commodity sign , como consumo de massa e para as massas, alta taxa de consumo e descarte de mercadorias per capta, presença da moda, sociedade de mercado, sentimento permanente de insaciabilidade e o consumidor como um de seus principais personagens sociais.
Para muitos autores – como Frederic Jameson, Zygman Bauman, Jean Baudrillard e outros – a cultura do consumo ou dos consumidores é a cultura da sociedade pós-moderna, e o conjunto de questões discutidas sob esse rótulo é bastante específico. Existem duas pressuposições teóricas: (todo e qualquer ato de consumo é essencialmente cultural) e (o consumo está preenchendo, entre nós, uma função acima além de satisfação de necessidades materiais e de reprodução social comum a todos os grupos sociais). Mudanças históricas
A passagem do consumo familiar para o consumo individual e a transformação do consumo de pátina para o consumo de moda. O estilo de vida desses grupos de status era controlado e regulado, em parte, pelas leis suntuárias. Estas definiam o que deveria ser consumido por determinados segmentos sociais e o que era proibido para outros. Na sociedade francesa dos séc. XVII e XVIII status e estilo de vida eram variáveis dependentes entre si e independentes de renda. Essa relação de dependência entre status e estilo de vida e de independência em relação à renda é inteiramente rompida na sociedade contemporânea individualista e de mercado. “Todos somos consumidores. Desde que alguém tenha dinheiro para adquirir o bem desejado não há nada que o impeça de fazê-lo” [...]“ Estilo de vida e identidade tornaram-se, portanto, opcionais.
Os objetos e as mercadorias são utilizados como signos culturais de forma livre pelas pessoas para produzirem efeitos