socialização

A família como agente de socialização

Durante o processo de socialização da criança são formadas ações motoras e mentais que direcionam a aprendizagem e comportamentos e levam a criança a determinadas ações no seu dia a dia. Assim, quando esse desenvolvimento cognitivo acontece se estabelece sua capacidade de agir, questionar e fazer novas descobertas do mundo em que vive e em primeiro lugar o que essa criança descobre é o mundo familiar.
A partir do momento em que nasce a criança é inserida num contexto familiar, e essa família é totalmente responsável pelos cuidados físicos, psicológicos, emocionais e morais desta criança, que por sua vez inicia suas atividades sociais.
O ambiente familiar é o primeiro que esta criança tem de se relacionar com os seus membros, é onde ela cresce, atua e desenvolve seus sentimentos, além de funcionar como fator determinante no desenvolvimento da consciência, sujeita a influências do meio. Médici (1961, p.40) diz que:
Todo o seu progresso psicológico foi realizado, até então, através das relações com outrem, principalmente os pais. De começo, a criança fundiu-se com as pessoas que a rodeiam, identificou-se com elas, foi invadida pela sua presença.
As várias formas de sentimentos demonstrados pela família influenciam no relacionamento cotidiano familiar e orienta a criança de como ela pode viver e enfrentar o mundo. O bom exemplo dos pais, o carinho dos irmãos, leva a criança a explorar mais o ambiente e trás novas perspectivas de aprendizado.
A família passa a ser agente de socialização no qual se desenvolve padrões de convivência e constrói um modelo de aprendizagem adquirido durante sua experiência de vida primária que vai se refletir na sua vida escolar e social como um todo. A respeito desta questão Valadão (1997, p.22) fala que:
Independentemente de como a família é constituída, esta é uma instituição fundamental da sociedade, pois é nela que se espera que ocorra o processo de socialização primária, onde ocorrerá a