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2336 palavras 10 páginas
RESUMO

A prevenção dos acidentes dentro as organizações tem, tradicionalmente, sido centrada no desenvolvimento de medidas técnicas de controle dos riscos. Essa concepção tem suas raízes na crença que os acidentes acontecem durante a interação do trabalhador com seu instrumento de trabalho e que o bloqueio das fontes de energia seria suficiente para impedir os erros devidos à imprudência, imperícia ou negligência do trabalhador. Apesar da significativa redução das taxas de frequência dos acidentes, ocorrências com graves consequências suscitaram questionamentos sobre a eficácia dessas medidas. O estudo aqui apresentado representa uma inversão metodológica desse modelo ao buscar evidenciar a influência da cultura de segurança na formação do comportamento gerencial voltado para a prevenção dos acidentes e a busca da gênese dos acidentes nas falhas latentes nos diversos estratos organizacionais.

Introdução: apresenta e contextualiza o problema enfrentado ou oportunidade percebida;

Schein (1982, p.12) define que:

A cultura é formada pelo conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu, ao aprender a lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir com relação a esses problemas.

A cultura das organizações tem importância vital na prevenção e controle dos riscos na medida em que atua como indutores junto aos gerentes e nos trabalhadores, de comportamentos aliados à gestão do conhecimento, das atitudes e habilidades. Um ambiente caracterizado pelo medo ou desconfiança, por exemplo, pode levar os gerentes a se tornarem mais autoritários e os empregados mais defensivos, impedindo o fluxo do conhecimento, da comunicação e do aprendizado na organização.
Katz e Kahn (1970, p.85) consideram que “toda

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