Sobre roqueiros e coordenadores pedagógicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

RITA DE CASSIA BORGES DO SACRAMENTO

SOBRE ROQUEIROS E COORDENADORES PEDAGÓGICOS
UMA PRÁTICA DISCIPLINAR

Artigo científico apresentado a disciplina Realidade Escolar e Trabalho Pedagógico – RETP como requisito parcial para aprovação.

Professora: Rosemeire Baraúna Meira de Araújo

Salvador
2013
Vou direto ao ponto, nesse mundo não temos “tempo a perder” como cita a frase de uma música do roqueiro brasileiro Lobão.
Se comparássemos os roqueiros com os coordenadores pedagógicos veríamos que eles tem mais em comum do que poderíamos pressupor. Mas o que seria? Que elo conectivo poderia existir para ser objeto de um ensaio crítico de uma pós graduação em coordenação pedagógica?
Novamente vamos direto ao ponto. Todo roqueiro sempre vai buscar “beber” em suas raízes para se inspirarem na composição de suas canções. É um belo modus vivendi se compararmos com o nosso viver –tentando “reinventar a roda” em cada ação pedagógica, em cada projeto- .
Roqueiros sabem o que querem, tem aliás, convicção de que seus ancestrais do rock sabiam inclusive mais que eles. Assim, ir até a essas fontes para inspiração é corriqueiro, não causa espanto. A fonte sempre está lá. Quer ao vivo, em CDs, em CDs remasterizados ou em depoimentos dos que já se foram.
Roqueiros vão, voltam , se recompõem. Aí entram as suas semelhanças com os coordenadores pedagógicos.
Esses vão buscar nas fontes dos teóricos uma inspiração rara para seu fazer pedagógico. São disciplinados porque como os roqueiros, valorizam a fala não só dos pioneiros e pioneiras da educação mas da fala e experiência de outros coordenadores, ao vivo, em rede, em cursos etc. Se amparam. Como eles. Não rivalizam nem quando um tem a linha hard, outros tem a linha heavy metal, outros de linha