SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA ALTERNÂNCIA E SUAS LIMITAÇÕES: ESCOLA FAMÍLIA AGRICOLA DE RIO NOVO DO SUL - ES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

LAYS VAILLANT, MARLENE ALTINA, RAPHAEL DUARTE

SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA ALTERNÂNCIA E SUAS LIMITAÇÕES: ESCOLA FAMÍLIA AGRICOLA DE RIO NOVO DO SUL - ES

VITÓRIA
2014
LAYS VAILLANT, MARLENE ALTINA, RAPHAEL DUARTE

SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA ALTERNÂNCIA E SUAS LIMITAÇÕES: ESCOLA FAMÍLIA AGRICOLA DE RIO NOVO DO SUL - ES

Trabalho apresentado à disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa II, no Curso de Ciências Sociais do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito total para avaliação.
Orientadora: Prof.ª Isabel Cristina

VITÓRIA
2014
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
Com a consolidação cada vez maior de políticas educacionais que visam o ensino técnico, tanto em escolas urbanas quanto rurais, e a gradativa redução do número de escolas do campo, abriu-se uma discussão em relação à compreensão de como o ensino nesta área se desenvolveu no Brasil em meio ao processo de urbanização característico do desenvolvimento industrial do país, a partir da década de 1970.
Neste presente trabalho, procuramos descobrir a relevância do ensino campesino dentro das comunidades e como as famílias absorvem tal ensino. E para uma maior precisão, decidimos estudar as Escolas Família Agrícola (EFA), a qual prioriza um ensino totalmente voltado aos hábitos rurais, mas sem deixar de dar o suporte para os alunos aprenderem os conhecimentos básicos. Logo, estas instituições se apresentam como "espaço de resistência e recriação da cultura" (NASCIMENTO, 2005) camponesa.
A Escola Família Agrícola surgiu na França na década de 1930, através de um movimento feito pelos agricultores durante uma crise enfrentada pela Europa, na tentativa de escolarização das crianças. Já no