Sistema silvipastoril

A taxa de desmatamento vem caindo graças às medidas tomadas para a melhoria ambiental e preocupações com a destruição do território, principalmente amazônico, que é responsável por 14% do desmatamento global anual, segundo dados da Greenpeace. [1]
A pecuária é a maior causa do desmatamento brasileiro. De acordo com dados do IBGE, o gado brasileiro é o maior reconhecido mundialmente, com foco em pecuária de corte. Estima-se que durante a fase de engorda de bovinos, a pastagem degradada está em torno de 2 arrobas/ha/ano, sendo que uma pastagem em bom estado pode atingir até 16 arrobas/ha/ano. [2]

Uma das alternativas viáveis para o sistema brasileiro é o silvipastoril (o termo “silvi” corresponde à floresta, e “pastoril” à criação de gado). É um sistema multifuncional por estabelecer uma integração entre árvores e pastagens, simultaneamente ou em sequência; e assim, traz consideráveis benefícios à economia, sociedade, meio ambiente e ao gado.
As árvores exercem efeitos significativos, e os mais importantes são: controlar a erosão; diminuir a compactação do solo e favorecer sua conservação com aumento da matéria orgânica e melhorias em sua fertilidade; ciclagem de nutrientes; equilíbrio ecológico, resultante da biodiversidade, o que favorece o controle biológico das pragas; reduzir o stress climático e hídrico; mitigação da emissão de gases de efeito estufa, que são emitidos por excretas de ruminantes; menor demanda de mão de obra ao longo do ano; diversificação da produção e rendas adicionais com o comércio; e algumas espécies forrageiras, que respondem bastante satisfatoriamente a adubação, ajudam na suplementação animal no período de escassez.
Além disso, o benefício encontra-se para o bem-estar animal enquanto pastagens adequadamente arborizadas propiciam proteção contra intempéries climáticas. O que proporciona, naturalmente, melhorias da produção dos animais.
Esta modalidade sustentável vem despertando grande interesse em vários países, pois promove melhor