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Concepção filosófica:
O conhecimento humano estava contido na filosofia, que divide-se em dois tipos:
a) Filosofia natural: investigava os fenômenos naturais (física, matemática, etc);
b) Filosofia moral: estudava os fenômenos humanos. Utilizava os métodos científicos da filosofia natural. Compreendia 4 ramos: teologia, ética, jurisprudência, receitas públicas.
Smith analisou os três primeiros ramos.
No campo da jurisprudência, desenvolveu o conceito de Police: regulação do Estado necessária à implementação e manutenção da ordem social.
Ele refutou a ideia Mercantilista de que a fonte de riqueza é acumulação de metais preciosos gerada pelo comércio externo.
Também refutou a concepção dos Fisiocratas, que acreditavam que a essência do valor é a natureza porque é de lá que vêm todas as coisas que a humanidade necessita para sobreviver.
Principais elementos da teoria de Smith:
Riqueza ou valor de uso: qualidades físicas ou concretas dos objetos capazes de promover a satisfação das necessidades humanas.
Como conseguir objetos úteis?
R.: Através do trabalho. Tudo que a humanidade precisa para sobreviver está na natureza, só que essas coisas não estão prontas para consumo imediato.
O esforço humano (trabalho) aplicado à natureza vai proporcionar (gerar) a riqueza.
Formas de geração de riqueza através do trabalho humano
a) Grau de desenvolvimento da produtividade do trabalho: grau de habilidade e destreza com que o ser humano realiza as tarefas de produção (Livro I);
b) Número proporcional de trabalhadores produtivos (acumulação de riqueza) – Livro II.

Desdobramentos do Livro I:
Quanto maior a produtividade do trabalho, maior a quantidade de objetos úteis por período, e maior o excedente de produção;
Condições para aumento da produtividade: divisão social do trabalho e divisão interna do trabalho (dentro do ambiente de produção).
Processo de diferenciação e integração de tarefas no interior de uma fábrica. Quanto maior a especialização do