Sistema Cantareira2

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Sistema Cantareira: A crise hídrica

Nome: Débora
O primeiro sinal de uma crise ocorreu no ano de 2004, quando a SABESP percebeu que a estrutura dos reservatórios seria insuficiente para abastecer a região metropolitana de São Paulo. Decidiu, então aumentar a capacidade dos reservatórios.
Com essas obras, o forma-se o Sistema Cantareira, com sete reservatórios. Eles abastecem aproximadamente 8,8 milhões de pessoas na grande São Paulo.
Porém, com um alto consumo, e com pouca chuva, em 2014, o volume útil do Sistema Cantareira se esgotou. Para amenizar a crise hídrica, a SABESP utilizou o volume morto, que antes jamais havia sido usado para abastecimento humano.
Os 400 milhões de litros do volume morto, foram suficiente para abastecer a população por um tempo. Porém, como um morador da cidade de São Paulo, consome em média 175 litros de água por dia, não demorou muito para que a crise se alarmasse ainda mais. Como estimulo a população de consumir menos, o governo ofereceu descontos nas contas de água para quem economizasse. Diversas campanhas de conscientização para a população foram realizadas.
Porém, as indústrias permaneceram consumindo as mesmas quantidades de águas. Indústrias de refrigerante consomem 1,4 litros de água para produzir um litro de cada um dos seus produtos. Em um ano, consomem água para abastecer 61 milhões de pessoas.
Será que é justo apenas conscientizar a população? Se ela representa apenas 10% de toda água que é consumida no mundo, e as indústrias e agricultura 20 e 70%, respectivamente, quem são os maiores culpados por essa crise? No Brasil, 30% de água é desperdiçado por falta de manutenção em redes de abastecimento. Enquanto que na Alemanha o percentual cai para 7%. Por um descaso do governo, a população é a que mais sofre principalmente a parte mais carente dela. Se a preocupação do governo se voltasse para a população e houvesse um controle da água consumida pela indústria, nunca se ouviria falar em crise hídrica. A SABESP em

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