Sisitema b o
Breve introdução à imunológica
A característica fundamental de todo sistema imunológico é a sua capacidade de distinguir e eliminar partes de um corpo estranho, como bactérias, vírus, e até mesmo células cancerígenas. Quando nos ferimos com uma pequena lasca de madeira, por exemplo, o nosso sistema imunológico ativa as células brancas fagocitárias conhecidas como macrófagos. Estas células engolfam e destroem os possíveis micróbios invasores, produzindo proteínas que ativam outras partes do sistema imunológico, além de alertar outros fagócitos. Esta é a chamada imunidade natural, presente em todos os animais. O complemento, é outro componente do sistema imunológico, formado por mais de 30 proteínas no sangue, que atuam em cascata, identificando e destruindo os invasores.
Outro componente do sistema imunológico, presente apenas nos vertebrados, é a chamada imunidade adquirida, formada por células brancas especializadas, os linfócitos B e T, que se tornam ativos e se multiplicam ao encontrarem moléculas específicas de organismos estranhos chamadas antígenos. Cada um dos 100 bilhões de linfócitos B, secreta um anticorpo (proteína de defesa) que se liga a um antígeno específico, ajudando a eliminá-lo. Já os linfócitos T podem reconhecer e eliminar células que carregam moléculas indesejáveis na sua superfície, por exemplo, bem como ajudar os linfócitos B a produzir anticorpos.
A principal característica da imunidade adquirida, a memória imunológica, surge de mecanismos baseados em DNA que permitem aos linfócitos do corpo reconhecer uma grande diversidade de antígenos. Essencialmente, cada encontro com um organismo invasor estampa uma "fotocópia" genética dentro das células B e T. Numa segunda vez que estas células se encontrarem com o mesmo invasor, elas usam a "fotocópia" genética, o que permite um reconhecimento mais rápido e mais eficiente do organismo invasor.
A reação antígeno-anticorpo. Os sítios escuros dos antígenos