Sintese-SANTOS, Milton

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE ARTES E ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ROSÂNGELA TATIANA DE SOUZA

Santos, Milton, 1926-2001. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e
Emoção, cap. 7. O Sistema Técnico Atual.- 4. ed. 2. reimpr. - São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2006. - (Coleção Milton Santos; 1),

Este capítulo aborda a evolução das técnicas e como ela se dá através das história nas questões de estruturação, funcionamento e articulação e como isso influencia na sociedade.
Durante a evolução das técnicas, se destacam, de forma diferenciada por vários autores, três tempos ou momentos que resumem de forma fácil de entendimento tal evolução. A primeira nomeada de revolução neolítica, ou a técnica do acaso, seria o tempo onde as descobertas técnicas de davam através da necessidade da sociedade, através do uso de instrumentos primitivos. A segunda denominada revolução industrial ou a técnica do artesão, é o período das técnicas empíricas do ferro e do carvão. Por último cita-se a técnica do engenheiro/técnico também chamada de revolução cibernética, a era em que há uma explosão de descobertas e a sede de mais conhecimento, outros a chamam de as técnicas científicas da eletricidade e das ligas metálicas.
As definições por fim são várias, mas revelam momentos decisivos na evolução das relações entre o homem, o mundo vivo, os materiais, as formas de energia. Em suma são duas variáveis que definem a evolução das técnicas, as operações que exigem a força e a intervenção humana e as que não necessitam de controle direto do humano.
A revolução industrial é considerada o ponto de partida, o tempo mais importante da evolução, pois foi ali que se iniciaram as grandes produções e onde começou a haver a necessidade de criação de novos materiais e novos maquinários.
O autor cita que uma técnica nunca aparece sozinha e jamais funcionará isoladamente. As técnicas estão sempre interligadas funcionalmente e há sempre uma relação cronológica e