Sintese - capital financeiro e mudanças climáticas

CENTRO UNIVERSITARIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO- 5º PERÍODO
NÚCLEO DE ATIVIDADES INTEGRADAS – NAI
ALINE LOURENÇO MAGIOLI JUER

SINTESE - Capital Financeiro e Mudanças Climáticas
Nos últimos 30 anos, o setor financeiro do mundo foi capaz de dominar a política macroeconômica. A capitalização de mercado vinculada a combustíveis fósseis, chega a 30% e as 200 empresas mais importantes de carvão, petróleo e gás no mundo, tem um valor de 7,4 trilhões de dólares – também em bolsa. Porém a mudança climática não é um assunto contábil.
As forças do capital financeiro dificultarão muito o enfrentamento das mudanças climáticas e representarão um potencial obstáculo na luta para prevenir uma catástrofe derivada do aquecimento global.
Estudos mostram que para aumentar significativamente a probabilidade dos níveis de concentração do dióxido de carbono (CO2) - o principal gás causador do efeito estufa - permanecer abaixo do patamar das 450ppm – limite estabelecido caso se queira evitar uma mudança climática catastrófica – a economia mundial deveria limitar suas emissões em 886 gigatoneladas de dióxido de carbono. Porém as reservas de combustíveis fósseis contem cinco vezes mais carbono do que essa quantidade, então extrair e usar essas reservas mudariam o planeta tal como conhecemos
As 200 principais empresas já citadas, tem reservas com um potencial de carbono de 745 gigatoneladas já anotadas em seus balanços com um enorme valor monetário, o que significa que serão extraídas e utilizadas. E ainda existem as empresas estatais e as gigantescas reservas de gás natural que existem no xisto dos Estados Unidos e em outros países. Ou seja, dependendo destes valores, o limite para manter a temperatura dento da classe dos graus centígrados, será ultrapassado.
A sociedade, então, está em conflito. De um lado está a comunidade científica advertindo as terríveis conseqüências da queima das reservas de combustíveis fósseis e do outro, as empresas e