Singularidade e univerdalidade no CRAS

Introdução Esse relatório baseia-se na Metodologia da Articulação, na relação entre a estrutura e superestrutura. “Pensar a estrutura supõe pensar o sujeito, ainda que seja para negá-lo, supõe um sujeito que pensa, supõe uma relação ao mesmo tempo independente e dependente dos sujeitos que construíram e constroem determinadas relações”(FALEIROS, 2002:117)
Propõe-se analisar as condições postas nas atividades profissionais do serviço social, e realizar conexões entre as dimensões da universalidade e singularidade partir da experiência/vivência de estágio que vem sendo realizado nos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS-, juntamente com a contribuição dos instrumentos teóricos utilizados na disciplina de Debate Contemporâneo em Serviço Social. As conexões desenvolvidas terão como direcionamento a noção de particularidade relatada em Faleiros, onde:
“A particularidade da intervenção do Serviço Social está no movimento das relações sociais mais gerais do processo de reprodução dessas relações no capitalismo. Esse processo, no entanto, não é automático mas imbricados de contradições e conflitos das forças sociais” (FALEIROS, 2002: 120)

O Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS)
A atuação dos CRAS é orientada e legitimada pela Política Nacional de Assistência Social – PNAS, sendo a porta de entrada dos usuários a rede socioassistencial, e tendo como competência a oferta dos serviços da proteção social básica. Esse nível de proteção social é direcionado a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, mas que ainda conservam seus vínculos familiares e comunitários. Suas principais atribuições são o repasse de informações e orientações ao público-alvo, a realização de articulações com as demais políticas sociais, o desenvolvimento de habilidades visando o protagonismo individual e familiar dos usuários, a promoção dos direitos de referentes ao exercício da cidadania, o fortalecimento de vínculos afetivos,