Sindrome de burnout em enfermeiros de um pronto socorro
RIBEIRO, Camila de Queiroz; TOLEDO, Vanessa Pellegrino
Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS
Introdução
O mundo do trabalho está cada vez mais complexo e, neste contexto, manter o bem-estar físico, psicológico e social está se tornando uma tarefa difícil, ciente de que manter a vida, enquanto se luta para ganhar a vida, nem sempre é fácil. O cotidiano dos profissionais da saúde em um pronto socorro é permeado de situações que envolvem conflitos, tensões, passíveis de gerarem estresse. (RITTER, STUMM, KIRCHER, 2009)
As exigências da vida moderna e do mercado de trabalho nas últimas décadas têm consumido a energia física e mental dos trabalhadores, minando seu compromisso, sua dedicação e tornando-os descrentes com relação a suas conquistas e sucesso no trabalho. (GRAZZIANO, BIANCHI, 2010)
O termo utilizado, primeiramente em 1974, por Freudenberger, que o descreveu como sendo um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia e de recursos. Que significa em português algo como perder o fogo, perder a energia, ou seja, que esse tipo de stress, consome a pessoa física e emocionalmente. (CHIAPETTI N, et. al, 2007)
O burnout é uma síndrome multifatorial, resultante da união de fatores internos como vulnerabilidade biológica e psicológica e fatores externos como o ambiente de trabalho. (TRIGO, et al. 2007)
A enfermagem é considerada uma profissão que sofre o impacto do stress, pois há o cuidado constante com pessoas doentes e situações imprevisíveis, principalmente na unidade de pronto socorro. (MENZANI, BIANCHI, 2009)
Segundo a perspectiva psicossocial, o burnout é uma síndrome composta por sintomas de exaustão emocional, despersonalização e insatisfação profissional aos quais se encontram propensos os profissionais voltados primariamente ao cuidado do outro. (SILVA, LOUREIRO, PERES, 2008)
Para CHAVES JUNIOR (2010) a questão do trabalho nas instituições