Shakespeare

Sonhos de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare

Escolhi essa deliciosa comédia por se tratar de assuntos que gosto muito: encontros, desencontros, seres imaginários em mundos encantados e final feliz.
O livro foi bom, mas assistir ao filme foi muito melhor: a qualidade dos atores e o cenário bem elaborado me ajudaram a compreender o vocabulário muitas vezes erudito. Delícia para a alma!
A obra conta três histórias paralelas que se interligam no decorrer do enredo: uma se passa no bosque, entre fadas e duendes que têm o poder de interferir na vontade humana, outra sobre quatro jovens amantes (Lisandro, Hérmia, Demétrio e Helena) e uma terceira sobre um grupo aspirante a atores de teatro. E todos esses personagens se encontram em um bosque, como num sonho, numa noite de verão.
Lisandro ama Hérmia e é correspondido. Hérmia também é amada por Demétrio, que é amado por Helena. No bosque, os jovens apaixonam-se e desapaixonam-se entre si, graças a ajuda atrapalhada de um elfo, que deve ajudar seu rei (Oberon) a adormecer a rainha (Titânia), a fim de conseguir roubar-lhe o pajem indiano. Nisso, um dos atores do grupo de teatro é transformado em asno e a grande confusão se inicia.
É uma divertida história com falas muita bonitas, carregada de lirismo e romantismo. Essa obra é alimento para os olhos e para a imaginação.

“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si: são os sonhos. Sonhos que os homens sonham sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordados.”
Sonhos de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare