Sexualiadade e Freud

1 INTRODUÇÃO
Atualmente falar sobre sexualidade já não é algo tão novo e inusitado como foi na época de Freud, mas pode-se observar e discutir o real sentido que ele deu ao que chamou de "sexual", além de desfazer alguns mal entendidos e confusões, assim como quebrar paradigmas que estavam há muito enraizados na sociedade como um todo.
Com a liberalização dos costumes e acesso fácil às informações nos dias atuais, os pais e professores perceberam que é preciso falar de sexo com as crianças desde cedo. O problema é que eles não sabem como fazer isso. Não sabem responder quando a criança faz perguntas sobre as cenas de sexo que vêem na TV, ou quando perguntam de onde vem os bebês, quando os pequenos relatam que beijaram o amiguinho na boca, ou dizem que são namoradinhos.
Sabemos que a falta de informação, o preconceito, a imagem negativa do sexo e os conceitos distorcidos acerca de sexualidade, por fazerem parte da cultura, atingem direta ou indiretamente cada um de nós. Portanto, a educação sexual transmitida erecebida na família, de geração para geração, é "contaminada" por grande parte destes fatores, o que costuma trazer sérias conseqüências para o comportamento e vida sexuais de seus membros. Uma resposta errada ou uma atitude mal tomada pode prejudicar e muito o desenvolvimento desta criança, deixando sequelas pelo resto da vida. Com base no cenário que se apresenta, esta pesquisa bibliográfica tem o objetivo de esclarecer o que é sexualidade, suas fases e como melhorar a prática pedagógica e o papel de pais e educadores, perante este momento de fundamental importância no desenvolvimento humano.
O conceito de sexualidade tem sido discutido de modo restrito na literatura. Desta forma, destacam-se algumas definições de maior aceitação e algumas interpretações desse termo.
Segundo Michaelis (1998, pg.1933), “sexualidade é um conjunto de caracteres morfológicos e fisiológicos, externos ou internos, que os indivíduos apresentam, conforme o sexo a que