SEXO E GENERO
Os impactos das construções culturais relacionada são feminino e ao masculino se tornam nítidas na análise das complexidades que envolvem o mundo do crime, pois, historicamente, mulheres e homens não estiveram envolvidos da mesma forma nas práticas ilícitas. A criminalidade sempre esteve fortemente associada aos homens, devido, principalmente, a associação do sexo masculino à violência, virilidade e transgressão, frutos de produções discursivas que reforçam habilidades masculinas associadas a essas práticas e características. Contudo, essa realidade está em transição, pois na sociedade contemporânea, há o aumento da incidência de mulheres envolvidas no cometimento de atos ilícitos e práticas de violência. (CAMPOS, A; TRINDADE L.; COELHO, L, 2008) http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/1..AdrianaCia.pdf Segundo Faria (2008), a maioria dos discursos de gestores de segurança pública e pesquisa acadêmicas, agenciam o envolvimento de mulheres em atos ilícitos a vínculos afetivo conjugais com parceiros que cometem crimes, sendo esses geralmente os líderes da transação e elas apenas “mulas”, “burros de carga”, meios de transporte (aviãozinho) de mercadorias ilícitas. Contudo, atualmente verificamos o aumento da incidência de mulheres envolvidas em assaltos, usuária de drogas, chefe de boca de tráfico, liderança de sequestros, comandant (individualmente ou em gangues) homicídios, entre outros, o que ressalta diferentes posições subjetivas delas no crime. A Ideia de mulher criminosa, nos leva sempre a concepção de lidarmos com uma exceção, a mulher sempre foi