Serviço social

1 INTRODUÇÃO Em agosto deste ano (2012), houve um aumento de 59,8% no endividamento das famílias brasileiras, apesar de vir crescendo a três meses seguidos, ainda ficou em um patamar menor que o do mesmo período de 2011. Com renda inferior a dez salários mínimos, o percentual de famílias com dívidas alcançou o patamar de 61,1% no mês de agosto de 2012, ante 64,2% do mesmo mês do ano passado (2011) e 58,6% em julho deste ano, já as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividadas passou de 50,5%, em julho de 2012, para 53,6% em agosto de 2012. Em agosto de 2011, esse percentual era 52,6%, o que demonstra que famílias com renda menor, estão devendo mais, dados colhidos pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

2 DESENVOLVIMENTO

Com incentivos do governo, com politicas que facilitam o crédito, redução de alguns impostos, como o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), houve um aumento expressivo no endividamento das famílias brasileiras. No mês de agosto deste ano, esse aumento chegou ao patamar de 59,8%, dados esses colhidos em várias capitais brasileiras e Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores, elaborada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). A globalização, o uso da internet e toda a acessibilidade que ela traz, despertou no consumidor a necessidade por itens supérfluos, antes não necessários, onde, a questão do “ter e possuir”, se tornou como regra de felicidade, onde se ter um aparelho de celular de última geração, ou o carro do ano ou aquela roupa de grife, conferisse ao consumidor um status, um lugar na sociedade superior ao que ele ocupa de fato.
O apelo do Marketing nas diversas mídias, também é outro grande incentivo, direta ou indiretamente, para que o consumidor compre cada vez mais e mais, mesmo não havendo a real necessidade por esses produtos, o que