Serviço Social

Os textos “F. Engels: Manchester” e “Precisam-Se Trabalhadores” falam sobre a fuga dos camponeses para cidade e a Revolução Industrial na Europa. Esta revolução se iniciou no século XVIII na Inglaterra, e foi o processo de mecanização da mão de obra, cada vez máquinas mais automatizadas eram inseridas nas indústrias. Visando o aumento do lucro obtido pelas empresas, e a necessidade da população em sobreviver, sustentar suas famílias, os proprietários passam a contratar mulheres e crianças, já que esses eram vistos como uma mão de obra mais barata.
Nesta época, as relações de trabalho modificaram, milhares de camponeses mudaram para as cidades em busca de emprego nas fábricas, onde não eram proprietários de nenhum instrumento de produção, nem do dinheiro do investimento, nem das maquinas e nem da matéria prima. O trabalhador era apenas dono de sua força de trabalho, que ele vendia em condições desfavoráveis, em troca de salários. As mulheres e as crianças trabalhavam por muitas horas em troca de quase nada de salário para sustentar a família, pois os homens da casa, não eram mais aceitos nas indústrias por conta da recessão. E alguns deles até não se sentia mais útil por não terem nada para fazer e poder ajudar a sua família.
A classe trabalhadora era totalmente isolada da parte da cidade reservada a classe media. Viviam em casas superlotadas em bairros sem saneamento básico. As ruas em frente as suas casas eram sujas com montoeiras de lixo. Suas casas raramente tinham piso de tabuas ou de pedras, quase sempre portas e janelas quebradas e empenadas e sujeira – montes de entulho, lixo e imundice; poças de lama em vez de esgotos, e um cheiro que por si mesmo, impediria qualquer pessoa razoavelmente civilizada de morar em tal distrito.
Para desenvolver suas empresas, os industriais precisavam de liberdade econômica, ampliação dos mercados consumidores e mão de obra barata para trabalhar nas fábricas. Com o objetivo de aumentar os lucros, o empresário industrial