serviço social

As múltiplas faces da escravidão ao olhar de um francês
Ao longo da trajetória histórica que até os dias atuais constituiu o panorama histórico, social e econômico do Brasil, observamos que foram muitos os acontecimentos que levaram o Brasil às mais diversas situações e de certo modo o definiram como este se representa atualmente; ora marcado por avanço em algumas áreas e em outras, oprimido e diariamente encarando alguns entraves fruto do legado escravista e colonial, processos estes que penduraram por muitos anos.
Considerando o Brasil em seu período imperial, muitos fatos aconteceram e como tais, chamaram a atenção de muitos estudiosos e artistas, não somente que vivenciaram aquele período da trajetória brasileira, mas também, que percebem suas marcas no contexto atual de sua vivência. Dessa forma, merece destaque nesse ponto de análise, o pintor francês: Jean Baptiste Debret, o qual veio ao Brasil por volta do ano de 1816, após ser convocado pelo rei D. João VI a fim de retratar a vida da corte portuguesa no Brasil; embora este não tenha com o passar do tempo sido o único objetivo de Debret enquanto permaneceu em terras brasileiras. Pois quer por sua curiosidade enquanto artista, quer por as fortes cenas percebidas por este mesmo; passou então a retratar em suas pinturas não somente a vida da classe escrava que detinham alguns benefícios, mas em grande maioria, os fatos que marcavam a vivencia diária daqueles escravos que constantemente sofriam punições físicas e eram submetidos a momentos cruéis de trabalho e habitação.
Dentre o período de tempo que esteve no país, cerca de quinze anos, Debret, fora e é considerado até os dias atuais, por meio de suas pinturas, um representante assíduo do Brasil imperial; época marcada por um processo de escravidão que até os dias de hoje percebemos suas marcas. Assim, podemos cogitar que as obras de Debret constituem um rico acervo histórico da sociedade brasileira em séculos atrás ainda quando esta vivia o período de