Serviço social

A Primeira Via ou a via do movimento:

A primeira via, que é a mais evidente, é a que parte do movimento.
Tudo aquilo que se move é movido por outro, já que uma coisa não se desloca se não for em potência em relação ao termo do movimentação passo que quem move, move enquanto está em ato.
Ora, uma coisa não pode ser levada de potência a ato senão em virtude de um ente que já está em ato.
Assim, é impossível que, sob o mesmo aspecto e ao mesmo tempo, uma coisa seja movente e movida (movens et motum), ou seja, que mova a si mesma.Portanto, tudo aquilo que se move deve ser movido por outro.
O movimento é analisado como passagem da potência ao ato, passagem que não pode ser efetuada por aquilo que se move, porque caso se mova, isso significa que é movido e é movido por outro, ou seja, por quem está em ato, sendo, portanto, capaz de operar a passagem da potência ao ato.
Portanto, é necessário afirmar a existência de um primum movens quod in nullo moveatur, isto é, a existência de um imutável. E esse imutável é o que todos chamam Deus.

A segunda via, ou via da causalidade eficiente:

No mundo material nos deparamos com a existência de uma ordem de causas eficientes. Não é possível ir ao infinito na série das causas eficientes, porque em todas as causas eficientes ordenadas a primeira é a causa da intermédia, que é a causa da última, podendo ser várias ou uma. Proceder ao infinito nas causas eficientes significa eliminar a causa eficiente primeira, consequentemente eliminando a última e as causas intermediárias, o que é evidentemente, hipócrita.
O argumento se baseia em dois elementos: das causas eficientes e a causa eficiente não-causada, que é a causa de todas as causas.
Diretamente, trata-se de uma indagação: como é possível que alguns entes sejam causas de outros