Serviço social

As políticas públicas de cada canto do globo voltam-se para as necessidades de determinada população, a música que fora analisada “Comida”; vem criticar esta ideia do que de fato seria indispensável para a sobrevivência humana. Arnaldo Antunes em seus versos, explícita o pensamento de que o homem não vive apenas de comida e água -líquido este tem uma ânsia maior, além das biológicas, a vontade de saber, a voraz sede de intelectualidade.
Governos priorizam alimentos, e dão a estes a classificação de indispensáveis. Este alto grau de importância dado a estes produtos acaba por fazer-se esquecer que aquele ser que come e bebe, precisa desenvolver o cognitivo. Isto dar-se através de educação, lazer e cultura. O cidadão quer saber, quer refletir, não apenas quer fugir da subnutrição, quer escapar das garras da submissão. Ter a mesa farta não só de alimento, não só de dinheiro. Quer ter fartura de saber, de conhecer.
Em determinados trechos conseguimos captar a mensagem de Antunes, a indignação do autor “A gente quer inteiro e não pela metade”, o homem não quer liberdade na teoria, quer a liberdade dita, a real, quer teoria e prática funcionando. Ele quer o inteiro, aliando estes dois fatores anteriormente citados, o ponto frisado na letra desta canção inclui também o art. 5, pois nele somos todos iguais, ele quer ser igual também no cotidiano, na vida. “A gente quer saída para qualquer parte”, exige-se aqui a liberdade de expressão. Oa rrbentar das amarras repressiva, quer-se neste trecho dizer que somos livres, que precisamos ser livres, que o falar, o ser, o existir não deve ser limitado pela sociedade, pelo governo, por nenhum poder, seja legislativo, executivo ou judiciário.
A letra da música de maneira subjetiva crítica além dos fatores já nomeados nos parágrafos passados, o sistema capitalista, levantam-se argumentos de indignação com o fato do ter poder aquisitivo por algumas tantas formas superar o ser, sentir, neste momento em que a música foi composta